Cheira tudo que se move ... Olha tudo que perfuma... E come tudo que sente! Sem digerir nada! Bebe litros de culpa, e depois... Vomita! Até livrar-se por completo do mal estar! Amaranta já encontrou o seu lugar no mundo, e o seu lugar em si mesma, que é fora de si!



terça-feira, 28 de junho de 2011

Olhares!

Olha aquele olhar!
Deitado sobre a pedra
Encolhe o sal...
Aberto sobre a grama
Espalha o mar...
Correndo entre as folhas
Turbilhão!
Parado sobre a terra
É o próprio ar...

E a retina imprime
Milhões de tempestades no além-céu
Tem fogo que de rubro faz-se um véu
É tanta intensidade nesse olhar
Que os olhos que te olham ficam sem piscar!

Olha aquele olhar!
A pálpebra que fecha, se abre em flor
A lágrima que salta, é  puro amor...
Quando lhe toca a pele
Se faz vento
Dentro daqueles olhos
Mora o tempo!

Nenhum comentário:

Postar um comentário