Olha aquele olhar!
Deitado sobre a pedra
Encolhe o sal...
Aberto sobre a grama
Espalha o mar...
Correndo entre as folhas
Turbilhão!
Parado sobre a terra
É o próprio ar...
E a retina imprime
Milhões de tempestades no além-céu
Tem fogo que de rubro faz-se um véu
É tanta intensidade nesse olhar
Que os olhos que te olham ficam sem piscar!
Olha aquele olhar!
A pálpebra que fecha, se abre em flor
A lágrima que salta, é puro amor...
Quando lhe toca a pele
Se faz vento
Dentro daqueles olhos
Mora o tempo!
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