Cheira tudo que se move ... Olha tudo que perfuma... E come tudo que sente! Sem digerir nada! Bebe litros de culpa, e depois... Vomita! Até livrar-se por completo do mal estar! Amaranta já encontrou o seu lugar no mundo, e o seu lugar em si mesma, que é fora de si!



terça-feira, 28 de junho de 2011

O dia em que proibiram poesias de amor e morte ao um jovem poeta

Disseram que um poeta jovem não pode falar de amor e morte!
Porque são coisas de fino corte, que corações de moço desconhecem...
Pois eu digo que não prevalecem
Poemas escritos por mera idade
Se não houver verdade tatuada nos olhos de cada palavra!

-A morte é macabra!
Disse um jovem ao cruzar a rua!
Mas ao chegar em casa
Sua carne toda nua
Sentiu desejo de morrer!

Não era uma questão de crescer!
Era dor latente!

Daquelas que toda gente sofrida
Deveras sente!
Quando a alma passa a doer!

Por isso insisto em escrever sobre o tema que eu quiser!
Não venha me dizer que não sei da morte ou do amor
Porque sou mulher, e já morri em minha dor
E meu amor era além-mar!
Feito barquinho entregue às ondas
Correndo riscos de naufragar!

E já amanheci em pedaços na areia...
Morrendo de frio!
E por dentro
Amor que incendeia.
De casaco de lã, a mero fio...
 Mas que aquece!

Então não menospreze minha pouca idade...
Se tudo que eu vivo é com intensidade!
Permito-me a audácia de um poema
Para que minha alma ainda pequena
Possa ir registrando o seu crescer!



Já desejei e não tive!
Já tive e perdi!

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