Corporalidade
por Cintia Luando, terça, 28 de junho de 2011 às 00:01
Estagnado em uma ausência de sonhos
Que morrem pela noite afora.
Tenho sobre esse corpo
Uma pele fina e triste
Que se arrepia sozinha
Numa tentativa vã de sentir o toque
Dos amores presentes e sem futuro
Desse novo tempo que aflora
De fruto verde, porém maduro
Cajú-manga-laranja-amora
Não sinto gosto quando é escuro!
Não sinto pena quando o amor demora!
Não sinto nada que o corpo pede
Porque o que eu quero desse corpo
É que ele vá embora!
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