Cheira tudo que se move ... Olha tudo que perfuma... E come tudo que sente! Sem digerir nada! Bebe litros de culpa, e depois... Vomita! Até livrar-se por completo do mal estar! Amaranta já encontrou o seu lugar no mundo, e o seu lugar em si mesma, que é fora de si!



quarta-feira, 2 de março de 2011

Considerações

Considere-me um ser a parte!

A parte reversa do impulso que vai...

E a parte que fica, por pura teimosia.

Considere-me um objeto não identificável!

Que paira sobre os corações mais embebecidos

 E pelos olhares mais distantes.

Me deixa ser um eterno estar

Que a tradição de distribuir rótulos aos pequenos mistérios

Me cansa e consome!

Permita-me a graça que tem o meu riso inócuo!

A beira da loucura...

Inventando riscos...

Se jogando aos poucos.

Quero ver os amores sendo feitos

Com intensidade elevada a raios precisos.

Um Voayare que assiste a tudo do quintal

E compartilha desse imenso prazer!

Me diga, mas não grite comigo!

Que meus ouvidos são sensíveis

A danos morais.

E é de praxe em meus procedimentos

A quebra de todos os dedos ristes.

Arrisque-se e aposte em mim!

Que eu costumo ganhar sempre

Que a batalha é rotineira.

Porque tenho a dádiva do inesperado

Na habilidade dos meus gestos.

Não me julgue, não me amole!

Não se canse, me engole!

A goles secos, se necessário for!

Caso não tenha nos olhos duros, a  película captadora das grandes almas...

Porque eu tenho o mar em mim!

Tenho sim!

E é por isso que eu balanço!

Por isso o meu chão é torto!

E é por isso que eu vivo afogada!

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