Cheira tudo que se move ... Olha tudo que perfuma... E come tudo que sente! Sem digerir nada! Bebe litros de culpa, e depois... Vomita! Até livrar-se por completo do mal estar! Amaranta já encontrou o seu lugar no mundo, e o seu lugar em si mesma, que é fora de si!



quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Eu, Amaranta decido morrer!

Fotos de  (((DISK TARÔ CIGANA FÊNIX)))



Coluna curvada, braços cruzados, testa franzida, olhar fugidio...
Sintoma de medo? Resquício do frio?
Condicionada aos potes de margarina! - Disseram!
Não! - Gritei!
Eu pensei em não criar expectativas...
Eu pensei em experimentar somente...
Eu pensei que talvez...
Eu pudesse pensar melhor!
Mas não podia.
Eu tive que morrer!

*******


Notas de Amaranta sobre o poema cuspido:

- Muito natural que os hábitos e os costumes se cristalizem, são sempre os mesmos são sempre os mesmos são sempre os mesmos são sempre os mesmos (...)
Quando pensei em pensar mais sobre o assunto e o tormento que me causavam aquelas coisas pelas quais eu não gostaria de constatar que faziam parte de mim (mas faziam), concluí que havia me afeiçoado à elas. E pensar em perdê-las de mim, era tão doloroso quanto assumí-las enquanto parte do que me forma. Elas me afetavam, me estimulavam a reagir, me interferiam, e mesmo que isso me arrastasse até o lamaçal do sofrimento, a minha vontade e o meu desejo estavam nas mesmas coisas que me deixavam sem possibilidades de estar feliz. Eu fui esmorecendo, aos poucos. Primeiro perdi a cor dos olhos, depois, passei a nem sequer olhar mais. Corpo triste! Desesperado! Começou a gritar. Compreendi por fim, que o sentimento de tristeza, em algumas situações é um indicativo de caminho errado, contra-mão! Há de se fazer o retorno. Mas se não é possível por apego demais, a palavra é: - MORTE! Amaranta decide morrer! Entrego o meu corpo e a minha alma à sagração do meu dever para comigo! E morro! Que é para reluzir Fênix em mim. Quando acordar eu serei uma  outra...


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